Cozinho · Observo · Tudo

Ela, a minha alimentação Paleo

11800414_10204671877422446_7775691888180139709_nAcima de tudo: liberdade. Começou por ser só curiosidade. Depois veio o gostar. Ficámos amigas de horas vagas, eu e a alimentação Paleo. Eu ia experimentando umas receitas, ela foi-se deixando levar. Entrando na minha vida devagar.

Comecei a querer saber mais e depois a querer saber tudo sobre ela. Fui achando que era cada vez mais interessante e que para mim, fazia sentido torná-la amiga chegada. Até que ficámos inseparáveis!

Ela e eu, cada uma ao seu jeito. Faço as adaptações que fazem sentido para mim, mas a base é esta.

Paleo? O que é afinal?

 De forma muito simples, a alimentação paleo tem como princípio aproximarmos mais a nossa alimentação ao tempo do “paleolítico”, ou seja, baseada no que nos dá a natureza. Usar os alimentos no seu estado original para recriarmos as nossas receitas, reduzindo substancialmente o consumo de processados pela indústria onde os corantes, conservantes, açúcar e ingredientes que nem conhecemos são reis. Estamos a prejudicar a nossa saúde, a perder vitalidade e energia… e a engordar by the way. Muitas vezes sem perceber como.

Mas não vivemos realmente no paleolítico. A sociedade e a forma como vivemos mudou drasticamente. Aceitar alguns benefícios dessa evolução faz parte da escolha de cada um. Entre as pessoas que fazem uma alimentação paleo e só comem “bicho e planta” até aos que introduzem lacticínios ou alguns grãos integrais, há todo um mundo de variações, adaptações e “criações” (diria eu).

Deixemos os fundamentalismos de lado. Eu acho que cada pessoa se deve adaptar a uma alimentação com a qual se sente bem e não ficar à procura do conceito certo, do que “pode e não pode” comer. A ESCOLHA é nossa. Acima de tudo: LIBERDADE. Então é bom não ficarmos demasiado presos a teorias, porque isso não vai ser sustentável no tempo para nós. Nem ficarmos o tempo a lamentar-nos porque não “podemos” comer pão. Procuramos informação ativamente (não conta ouvir anúncios de TV sobre qual o iogurte melhor para os intestinos!). Testamos. Gostamos. Funciona para nós? Perfeito.

Conceitos base

Comer comida de verdade

Uma alimentação naturalmente saudável, baseada em alimentos puros e não processados. Ou seja: descascar mais, desembalar menos. Basear a alimentação em carne, peixe, ovos, legumes e frutas. Comer moderadamente gordura boa, natural dos alimentos – azeite, nata, abacate, óleo de côco, queijo, manteiga -, oleaginosas e cacau (ou chocolate acima de 70% de cacau). Inclui ainda o consumo de hidratos de carbono não-refinados como a batata doce, todas as frutas, frutos secas, tubérculos.

Sem açúcar

Não só aquele que se vê e se usa no café. É sem açúcar mesmo. Ler rótulos e certificar que não há açúcar descarado em tudo quanto trazemos nas compras de casa. E é incrível nas coisas que começamos a reparar que têm açúcar…

Sem glúten

Apesar da paleo evitar os grãos em geral, por serem elementos estranhos à dieta humana durante 99,5% da evolução, há pessoas que consomem moderadamente alguns grãos genuinamente integrais como arroz, aveia, centeio. Mas o glúten, proteína presente em cereais como o trigo, o centeio e a cevada, é mal digerida por muitas pessoas. O trigo moderno é muito diferente do trigo que os nossos antepassados consumiam. É o resultado de milhares de cruzamentos, resultando em uma planta diferente, com maior quantidade de amido e um glúten mais problemático para o ser humano. Para além de cada vez mais pessoas acusarem intolerância ao glúten, várias fontes têm associado a sua restrição com a melhoria ou cura de doenças metabólicas, diabetes, alergias e doenças autoimunes. Sobre isso, eu não estou suficientemente informada para saber se sim ou se não. Sei que desde que reduzi drasticamente a minha pele melhorou muito, a sensação de “enfartamento” ou má disposição após comer nem se fala, entre outros.

Mas para além de tudo isto, o glúten é uma das maiores fontes de hidratos de carbono refinados.

Com amor

É importante recordarmos várias vezes que não estamos a mudar o nosso estilo alimentar por obrigação. Somos livres, conscientes e responsáveis. Se queremos realmente deixar de consumir uma série de alimentos, teremos de o fazer por nós. Porque o queremos muito. É preciso deixarmo-nos de lamentar pelo que não podemos não queremos (!!!) comer e apaixonar-nos por novos alimentos, novas combinações, novas receitas, novos hábitos. Temos que ser pacientes. E isto, é tudo sobre amor.

Depois, chegou a Paleo Lowcarb

Eu comecei por fazer dois meses de paleo seguindo estes conceitos básicos até que percebi que, como tenho o objetivo de perca de peso, seria mais indicado seguir a paleo lowcarb. Eu não disse em cima que há todo um mundo de variações, adaptações e “criações”? 😉

Então vamos lá e agora de forma muito reduzida. É seguir tudo isto e ainda evitar as maiores fontes de hidratos de carbono, mesmo de frutas e legumes. Mas vou preparar mais informação detalhada sobre a Paleo lowcarb‏ em específico.

A história continua 🙂

Onde encontro BOA informação:
http://paleoxxi.com
http://www.lowcarb-paleo.com.br
http://www.semaditivos.com
http://www.vidalowcarb.com.br

A minha ajuda contínua, a querida Nutrideia – coach Paleo LowCarb:
https://www.instagram.com/nutrideia


© Foto e texto pslovemeblog.wordpress.com

3 thoughts on “Ela, a minha alimentação Paleo

  1. Adorei! Concordo a 100% contigo.
    Finalmente um blogue em que me consigo rever!

    Eu também sigo a Paleo Low Carb e é a melhor coisa que eu poderia ter feito pela minha saúde.
    Fico à espera da continuação da história 🙂
    Mas uma coisa é certa: já não deixo de te seguir 🙂

    Liked by 1 person

    1. 😀 Muito obrigada Daniela!!!! Que bom saber que alguém se revê… a informação é tanta quando começamos a interessar-nos de verdade que às vezes é difícil encontrarmos um caminho. Fico muito contente por sentires igual 🙂

      Gostar

Deixe um comentário